Foi realizada na manhã desta terça-feira (12) uma audiência pública para discutir a necessidade de ampliar o atendimento de retaguarda na rede hospitalar da capital. O atendimento no Hospital Getúlio Vargas (HGV), como também de todos os hospitais da rede pública de saúde, foi pauta do debate na Câmara Municipal de Teresina e que fora proposta pela vereadora Teresa Brito (PV). 

Na audiência, a vereadora reconhece que houve melhoria no processo, mas que o atendimento ainda precisa ser ampliado. A diretora geral do HGV, Clara Leal, explica que o HGV, como único hospital retaguarda para média e alta complexidade, apenas recebe o financiamento por 28 leitos, apesar de contar com 83 leitos habilitados na Rede de Urgência e Emergência (RUE).

Ela diz ainda que o HGV é o único que realiza procedimentos complexos como cirurgias vasculares e de coluna. Somente em 2014, foram transferidos para o Hospital 2.819 pacientes e que, em 2015, 1.126 pacientes da urgência. A projeção é que, até o final do ano, o Hospital receba aproximadamente 3 mil pacientes na retaguarda. Com esses números, espera-se que sejam disponibilizados mais leitos que os já habilitados. Atualmente, o HGV tem uma taxa de ocupação de 70%. 

“No plano de metas para 2015, está prevista a ampliação de mais 14 leitos de UTI, sendo quatro leitos nas duas UTIs já existentes e 10 na UTI cardíaca. Também consta no Plano de Metas a realização de cirurgias cardíacas. O Hospital precisa ampliar o número de atendimentos, e para isso contamos com uma boa integração com a Rede através da Central de  Regulação”, finaliza.

Por: Fátima Oliveira