O aumento nos casos de viroses, não somente no Estado, mas em todo o Brasil, tem levado a uma grande procura por atendimento de urgência nos hospitais públicos e privados. Nos hospitais regionais não é diferente. Como no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, que nesses dias tem registrado uma média de 119 atendimentos por dia, com pico de 125 pacientes atendidos, nos mais diversos tipos de casos.

Por ser regional, o Hospital de Piripiri atende a 23 municípios, numa população aproximada de 400 mil habitantes. O atendimento é preferencialmente para os casos de maior gravidade, mas atende também aos mais simples, sendo porta de entrada para urgência e emergência. Para isso, diariamente, são disponibilizados dois médicos plantonistas no pronto-socorro.

“O hospital tem atendido à população, desde o atendimento mais simples ao mais complexo. É uma média de mais de 100 pacientes por dia. Além do atendimento clínico, temos ainda o cirúrgico,mas todos os pacientes que nos procuram, são atendidos”, explica o diretor do hospital, Ricelli Barbosa.

Apesar de realizar aqueles atendimentos da atenção básica, a direção do hospital recomenda que os pacientes procurem inicialmente as unidades básicas de saúde e havendo orientação médica, se dirijam ao hospital regional.

Como a demanda é crescente, o hospital adotou a Classificação de Risco para o atendimento ao paciente, conforme propõe o Ministério da Saúde. Definida pelas cores vermelha, laranja, amarela, verde e azul, sendo o vermelho prioritário no atendimento, pois há risco de morte iminente para o paciente, a Classificação prioriza o atendimento não por ordem de chegada, mas de acordo com o nível de urgência para garantir o atendimento médico imediato ao paciente.

Melhorias no hospital

Assim como ocorre nas demais unidades hospitalares que o Estado administra, a Secretaria de Estado da Saúde também faz melhorias para no Hospital Regional Chagas Rodrigues. Uma das intervenções, é a reforma e a ampliação da Unidade de Tratamento Intensivo(UTI), passando de sete para dez leitos. 

Outras ações também foram realizadas, como a reformulação da ala pediátrica que foi ampliada em sete novos leitos. Até o início de janeiro, as crianças eram internadas na ala adulta, sendo ampliada em sete novos leitos. Às crianças também receberam uma brinquedoteca como forma de humanização, medida que acelera a alta médica por baixar o nível de estresse do paciente.