Em reunião com o representante da rede de bancos alemães KFW, Thomas Wittur, e representantes do Programa de Saúde e Saneamento Básico na Área Rural (Prosar), na manhã desta quinta-feira (21), o governador Wellington Dias garantiu que o Estado está criando condições para resolver, com maior eficiência, as questões que emperram a captação de investimentos externos. 

Para Wellington Dias, existe uma tendência no Brasil de abertura para financiamentos externos. “O país está se flexibilizando para receber investimentos externos. Já estive dialogando com representantes do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e agora do KFW. A meta é conseguir financiamento para implantar um sistema de saneamento básico e distribuição de água na a área rural”, revela Dias. 

O governador afirma ainda que o Piauí deve agilizar a preparação do projeto para resolver com rapidez os trâmites burocráticos junto aos setores de operação de crédito. “O Estado tem uma estrutura de monitoramento de operações que possibilita a prestação de contas de forma eficiente. Estamos trabalhando uma gestão por metas em cada área, seguindo um cronograma planejado de ações”, garante Dias.

O KFW Bankengruppe, Grupo de bancos KFW, é um banco de fomento comprometido com a melhoria sustentável das condições de vida, focando nos âmbitos econômico, social e ambiental. Thomas Wittor, gerente de Programas e Projetos para a América Latina, destaca que é um desafio realizar obras no contexto rural e que o empréstimo poderá ser liberado no ato da assinatura do contrato. “Existe uma previsão de liberação de 70 milhões de euros, com prazo para pagamento em 15 anos e carência de até 5 anos para começar a pagar”, explica Thomas.  

Gilberto Medeiros, diretor do Prosar, revela que o programa tem como objetivo garantir a melhoria dos hábitos de higiene e, consequentemente, da saúde de comunidades do Semiárido piauiense. Entre as ações, o Prosar se responsabiliza pela construção de redes de distribuição de água tratada e esgotamento sanitário para as comunidades, que são responsáveis pela manutenção da rede de saneamento.

“A estratégia é possibilitar o desenvolvimento e mobilização comunitária, na qual a participação ativa dos grupos beneficiados é amplamente incentivada, além de ser elaborado um trabalho de educação sanitária e ambiental”, frisa Gilberto.

Por: Celina Honório-CCom