Equipes de coordenadores e técnicos das Regionais de Saúde do Estado se reuniram nesta manhã (19), na Secretaria de Estado da Saúde, com os gestores da Superintendente de Atenção Integral à Saúde (SUPAT) para serem orientados com relação ao seu novo papel dentro das políticas de saúde pública do Governo do Estado.

No novo desenho territorial, proposto pelo Governo, as regionais passarão de 18 para 11, reagrupando essas regionais no mesmo desenho do perfil técnico, político e administrativo das que constam no PDR. “Um dos principais motivos para essa revisão de regiões de saúde é o novo agrupamento territorial, mas não somente isso. A necessidade de regiões de saúde com gestores regionais representando a Secretaria de Saúde tem ocorrido na própria legislação dos SUS que tem cobrado do estado uma redefinição desse papel que tende a ampliar, principalmente dentro do componente mais técnico, ampliar a participação e o papel que as regionais têm dentro das discussões da conjuntura da saúde no estado”, explica a superintendente da SUPAT, Cristiane Moura Fé.

Segundo Cristiane, a sua concepção inicial, as regionais tinham apenas o papel de apoio político-administrativo-financeiro e passam agora a ser cobradas por um papel mais qualificado, “dotando essas regionais de capacidade para incorporar esse papel mais especializado em cada região de saúde”, disse.

Como ganho para a população, temos a celeridade das questões burocráticas, na interlocução, melhor apoio aos serviços de saúde nos municípios, como atendimento em hospitais e laboratórios, supervisão e desenvolvimento das ações primárias. Um desdobramento positivo do ponto de vista de que quem vive na realidade social e vivencia os processos tem mais propriedade e mais capacidade de intervenção, beneficiando a população dos municípios. 

Por Samara Augusta