A Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares completa um ano de atividade com resultados positivos na organização da rede assistencial do Estado. Um dos avanços é a melhoria na oferta de leitos nos hospitais, tendo aumentada a taxa de ocupação.

“No Hospital Getúlio Vargas(HGV), por exemplo, a taxa de ocupação que antes era uma média de 54%, aumentou para 70%. No Hospital da Polícia Militar(HPM) atualmente chega aos 70% de ocupação”, explica a coordenadora da Central de Regulação, Luciane Formiga, ressaltando que com a Central, é possível a otimização de recursos financeiros, “já que se reduz o número de transferências indevidas para Teresina, aumentando o número de atendimento dos hospitais regionais, ou transferindo somente com a garantia do leito para internação”.

Funcionando 24 horas por dia e atendendo todo o Piauí, além dos municípios de Timon, Barão de Grajaú, Parnarama, Matões e São Francisco, no Maranhão, a Central conta com três médicos que regulam pacientes clínicos e cirúrgicos em todas as especialidades médicas, conforme protocolo clínico, e classificação de risco.

As áreas mais demandadas são ortopedia, clínica médica e cirurgia geral, se regulação de retaguarda, e ainda, neurologia clínica e cirurgia geral, se urgência. Com cerca de 750 pacientes por mês, a retaguarda referencia os pacientes para hospitais como HGV, HPM, Lucídio Portela, entre outros. Já as de urgência, somam-se cerca de 1.200 pacientes por mês para unidades “porta de entrada de urgência”.

Na Maternidade Dona Evangelina Rosa, cuja regulação iniciou no início de junho, já se observa o atendimento dentro da sua capacidade, garantindo ainda reserva para demanda espontânea. “Evitamos a superlotação da Maternidade, oferecendo mais resolutividade e oferta de assistência à mulher com mais qualidade e em tempo hábil”, testemunha Luciane.