O Hospital Getúlio Vargas (HGV) avança na qualidade e segurança da assistência ao paciente. Segundo avaliação do Núcleo de Gestão da Qualidade, o HGV atingiu 95% dos pacientes usando pulseira de identificação, o que representa uma maior segurança ao paciente.

A coordenadora do Núcleo de Gestão da Qualidade, Susane Castro, ressalta também o controle da medicação de alta vigilância, garantia de cirurgia segura, maior adesão à higienização das mãos, maior prevenção do risco de queda e redução das taxas de úlcera por pressão. Além da melhora da Comunicação Efetiva.

Para Susane Castro, essas conquistas são resultado da adoção das Metas internacionais de Segurança do Paciente que fazem parte do processo de melhoria da qualidade na assistência ao paciente. “A adoção dessas metas ajudam a promover melhorias específicas, antecipando-se aos erros que podem ocorrer como em paciente errado ou procedimentos com local de intervenção errado”, esclarece.

Esta semana, o consultor do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), Antônio Jorge, e a enfermeira do Hospital Alemão Osvaldo Cruz, Isis Destrutti, estão visitando o hospital e orientando todos os processos. A visita faz parte de mais uma etapa educativa do processo de Acreditação Hospitalar. 

Nessa etapa, a gerente de enfermagem do HGV, Cecília Viana, explica que os consultores estão orientando quanto ao processo de gerenciamento de medicamentos, dentro do ambiente hospitalar, desde o armazenamento e dispensação até a prescrição, preparo e administração. Segundo ela, os erros podem ocorrer em qualquer uma dessas etapas. “O maior desafio é garantir que todo o fluxo de medicamentos seja organizado, orientado e monitorado de forma que os riscos envolvidos nos diferentes processos sejam conhecidos e minimizados”, explica.

Para Antônio Jorge, instituições que optaram em trabalhar com os padrões de qualidade revelam que é possível reduzir a ocorrência de infecção em pacientes internados em unidades de tratamento intensivo, após um trabalho efetivo de implantação das boas práticas de higienização das mãos (Meta 5) para reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde.

“Além disso, o aumento da segurança e da qualidade do cuidado prestado ao paciente se reflete também no bem estar dos profissionais e colaboradores que desempenham as suas funções e podem observar o resultado do trabalho multidisciplinar que tem como foco o paciente”, explica o consultor.

A Segurança do Paciente é uma das estratégias da Secretaria de Estado da Saúde para melhorar o atendimento ao usuário em toda a rede hospitalar pública, sendo que a implantação do Núcleo de Segurança do Paciente já se deu em 35, dos 95 hospitais, tanto estadual como municipal.

Por Fátima Oliveira