Allana Sousa Em dois dias, Hemopi realiza mais de 1500 cadastros de medula óssea

Um pequeno gesto é capaz de garantir a vida de muitas pessoas. E quando a Caravana do Bem, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI) percorre um Estado, vários pequenos gestos resultam em 1.594 novos cadastros de medula óssea, em apenas dois dias. Destes, 1.150 foram feitos nesta  quarta-feira, 22, nos municípios de Cristino Castro, Santa Luz e Palmeira do Piauí.

A ação que objetiva motivar os piauienses a doar sangue e se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) segue nesta quinta e sexta-feira, em Bom Jesus, no Hospital Regional Manoel de Sousa Santos, na Regional de Saúde e na Câmara Municipal, durante todo o dia.

Para Rangel Moura, 35 anos, um dos que realizou o cadastro de medula, reconhece a importância do ato. "A doação de sangue e medula óssea é doar sem pensar em si. Eu entendo que a vinda de uma equipe de Teresina para realizar esse tipo de ação aqui em Cristino Castro é muito importante, até mesmo pela distância", disse.

Durante a atividade, o Hemocentro conta com uma unidade móvel e equipes de apoio para chegar mais perto possível do cotidiano das pessoas. “Em apenas dois dias, conseguimos praticamente toda a quantidade de cadastros realizados nesse primeiro semestre em Teresina", ressaltou Veronésia Rosal, gerente de Hemorrede. E acrescenta, "estamos atuando principalmente nas regiões onde, além de mais pacientes na fila de espera para o transplante de medula óssea, precisamos abastecer as agências transfusionais da região".

O Centro já percorreu mais de 10 municípios com a Caravana do Bem, entre eles Beneditinos, Valença, Novo Santo Antônio, Palmeirais, Barras, Matias Olímpio, Luiz Correia, Alto Longá, Piripiri e Piracuruca. Outros municípios também receberão a caravana até o final do ano.

É a primeira vez que vejo uma mobilização tão grande como essa aqui na nossa cidade. E ficamos muito felizes com isso porque além de doar vidas, esse momento serve também de conhecimento pra população", frisou Gilvania Oliveira, 19 anos.

Por Allana Sousa