Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Nota sobre a ocorrência de Febre do Nilo Ocidental no estado.
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) confirmou nesta sexta (08) a ocorrência de mais um caso humano.
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) confirmou nesta sexta (08) a ocorrência de mais um caso humano de doença neurológica pelo vírus da febre do Nilo Ocidental no Estado. O caso corresponde a uma jovem residente na zona rural de Picos – PI que sofreu um quadro de paralisia muscular flácida aguda, em 2017. A paciente esteve internada no Hospital Universitário da UFPI - quando então foi aplicado o protocolo de investigação padrão para diagnóstico de doenças neuroinvasivas implantado pela SESAPI, recebeu tratamento e recuperou-se por completo. Os exames foram coletados à época, mas o Ministério da Saúde liberou os resultados apenas no início de 2019, indicando a presença de anticorpos neutralizantes contra o vírus no sangue da paciente.
O primeiro e até então único caso de febre do Nilo Ocidental no Piauí havia ocorrido em agosto/2014, correspondente a um vaqueiro procedente da cidade de Aroeiras do Itaim – PI. Na realidade, tratava-se do primeiro caso da doença no país. À época, exames realizados em aves e equídeos da região indicaram que estes animais também tiveram contato com o vírus. Até o presente, exames de 32 outros casos humanos suspeitos tiveram resultado “indeterminado” no estado. Em abril/2018, o vírus do Nilo Ocidental foi detectado no cérebro de cavalos adoecidos e mortos com sintomas neurológicos no estado do Espírito Santo, mas sem confirmação de casos humanos naquele estado.
A febre do Nilo Ocidental pode ser transmitida ao homem através da picada de mosquitos infectados com o vírus a partir de aves migratórias (silvestres) infectadas. Não ocorre transmissão pelo contato inter-humano e nem pelo contato com cavalos. A maior parte dos indivíduos infectados não apresenta sintomas e os casos de comprometimento neurológico são excepcionais. As medidas de prevenção são semelhantes àquelas indicadas contra a dengue, Zika e chikungunya. Desde 2014, o Estado do Piauí monitora intensamente os casos de doença neurológica e testa todos os casos suspeitos notificados para a doença, tanto na rede hospitalar pública quanto privada