Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Laboratório Central do Piauí investiga variante do Coronavírus
O sequenciamento não é exame de diagnóstico, a necessidade de adoções da vacinação, o uso de máscaras, higienização das mãos e evitar aglomerações devem continuar sendo seguindo de forma rigorosa.
O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (LACEN-Piauí) encaminhou nove amostras colhidas em pacientes suspeitos de terem sido contaminados com a nova variante do coronavírus no Piauí ao Laboratório Central da Bahia (LACEN-Bahia) para sequenciamento genético.
O envio aconteceu por meio de Projeto de Estruturação da Rede Nacional de Sequenciamento Genético para a Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que investiga mutações e diferentes linhagens do SARS-CoV-2 em circulação no Brasil. Ainda não há previsão dos resultados ficarem prontos.
A nova variante do coronavírus tem preocupado médicos pelo alto poder de transmissão. A diretora do Lacen, Walterlene Carvalho, explica que são suspeitos de terem sido contaminados com nova variante, pacientes que foram hospitalizados com sintomas graves ou leves ou que evoluíram para óbito.
A diretora conta que a ideia inicial é enviar amostras semanalmente para sequenciamento na Bahia. “O sequenciamento não é exame de diagnóstico. O protocolo deve continuar sendo cumprido. A necessidade de adoções da vacinação, o uso de máscaras, higienização das mãos e evitar aglomerações devem continuar sendo seguindo de forma rigorosa”, explica Walterlene.
Até agora no Piauí só foi confirmado o registro de um caso da nova variante. Trata-se de um paciente que veio de Manaus. Seis amostras de pacientes manauras foram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em Paulo, mas apenas o resultado deste paciente ficou pronto.
Um sequenciamento genético de amostra de uma paciente do Reino Unido que esteve no Piauí também foi solicitada ao Instituto Aldofo Lutz e o Lacen do Piauí ainda aguarda o resultado.
O Ministério da Saúde explica que, por meio de informações como o número de acúmulo de mutações, identificação de cadeias de transmissões locais e monitoramento da taxa de transmissão, cientistas são capazes de monitorar e entender melhor as mutações que ocorrem naturalmente nos vírus.