A primeira etapa da pesquisa  LIRAa/LIA, que mede a infestação predial com larvas do mosquito Aedes  Aegypti, , inicia na próxima segunda-feira (19) no Piauí. A pesquisa é um levantamento amostral das residências, servindo de base para informações mais precisas sobre o índice de presença da larva do mosquito nos municípios. Os municípios terão até o dia 15 de março para encaminhar os dados para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), para que a mesma possa repassar as informações para o Ministério da Saúde.

Os números informados permitem que a Sesapi tenha um controle e acompanhamento da real situação de cada município, verificando se eles estão com índices satisfatórios ou em situações de risco ou surto para casos de arboviroses, além de permitir que a secretaria realize ações ou adote estratégias para a redução de casos nas regiões mais críticas identificadas pelo levantamento.

“Nós já repassamos para os nossos 224 municípios a nota informativa sobre os prazos da pesquisa e pedimos que os mesmos fiquem atentos, respeitando o prazo determinado para os envios dos dados coletados. No momento que for analisado uma situação problemática nossa equipe técnica passa a fazer contato com o município, buscando entender e trabalhar estratégias para reverter a situação encontrada”, explica o supervisor de entomologia da Sesapi Ocimar Alencar.

Ao longo do ano acontecerão mais três momentos da pesquisa, sendo essencial que todos os municípios realizem o levantamento em cada uma das etapas, uma vez que, além  de indicar os  a condição de infestação do município pelo Aedes Aegypti, a pesquisa constitui um dos indicadores do Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS), que permite que o município receba recurso financeiro para custeio por parte do Ministério da Saúde.

“Reforçamos ainda que a pesquisa permite que a Sesapi tome medidas de acordo com a real situação dos municípios, mas mesmo aqueles que não atingirem uma situação de alerta precisam continuar reforçando as ações para enfrentar o surgimento de possíveis criadouros, uma vez que  essa é a medida mais efetiva para a redução de casos”, reforça o supervisor de entomologia da Sesapi.