A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) fez uma atividade  de campo, em Bom Jesus, com agentes comunitários de saúde da Chapada das Mangabeiras. O objetivo é colocar em prática tudo que foi repassado pela Sesapi nos dois de capacitação sobre o manejo e enfrentamento da dengue na região

A atividade foi desenvolvida na área do Salão da Serra, localizado no bairro Morro do Frei, no município de Bom Jesus. Durante a visita, os técnicos da Sesapi e do Ciaten, acompanhados dos agentes comunitários de saúde, demonstraram locais adequados para utilizar equipamentos de captura dos vetores, bem como a melhor forma de iniciar o contato com a população.

Foram inspecionados locais propícios para criadouros do mosquito como reservatórios de água, áreas com entulhos e o interior de residências A área onde foi desenvolvida a atividade foi escolhida uma vez que agentes que atuam no município já identificaram a presença de larvas do mosquito na região.

"Levar nossos agentes para uma experiência de campo agrega ainda mais nesse trabalho de enfrentamento que a Sesapi vem desenvolvendo. No campo eles vão poder ver a teoria em prática, identificando algumas peculiaridades que somente essa atividade apresenta. Locais ideais que os vetores se instalam para a reprodução, ou até mesmo áreas que podem passar despercebidas, bem como a forma correta de lidar com cada situação encontrada. Dessa forma estamos deixando nossos profissionais mais capacitados para esse trabalho",  disse Francisco de Assis, colaborador do Ministério da Saúde para a coordenação de saúde ambiental da Sesapi.

A capacitação trabalhou ainda o controle da população adulta do mosquito transmissor da dengue, o uso do "fumacê", no entanto, o maior destaque no processo de redução de casos continua sendo o da eliminação  de focos, evitando o surgimento de novos mosquitos transmissores, sendo essencial a participação da população nesse processo de combate.

A Sesapi destaca que, mesmo trabalhando a importância  do controle vetorial, é necessário chamar atenção para a necessidade da participação  da população nesse trabalho, uma vez que mais de 80% dos criadouros são identificados em ambientes domiciliares ou nas proximidades de residências. 

"Manter o ambiente domiciliar limpo, bem como evitar o descarte de lixo em terrenos abandonados, que possam vir a se tornar criadouros, é imprescindível para a redução mais efetiva de novos casos", destaca Mauro Barbosa, sanitarista da coordenação de saúde ambiental da Sesapi.