Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
18 hospitais do Piauí participam de projeto da Anvisa sobre higienização das mãos
A iniciativa visa avaliar o impacto da implementação da estratégia nos indicadores de higiene das mãos e das taxas de incidência das Infecções Primárias da Corrente Sanguínea associadas aos Cateteres, priorizando a higiene das mãos como medida crucial de prevenção e controle das IRAS
O Piauí está participando do Projeto de Implantação Nacional da Estratégia Multimodal de Melhoria da Higiene das Mãos em Serviços de Saúde para a Segurança do Paciente 2024, que tem como objetivo, avaliar o impacto da implementação da estratégia nos indicadores de higiene das mãos e das taxas de incidência das Infecções Primárias da Corrente Sanguínea associadas aos Cateteres, priorizando a higiene das mãos como medida crucial de prevenção e controle das IRAS (Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde).
Nesta segunda-feira (26), a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA), reuniu os 18 hospitais participantes do Projeto de Implantação Nacional da Estratégia Multimodal de Melhoria da Higiene das Mãos em Serviços de Saúde para a Segurança do Paciente 2024.
O momento foi realizado de modo online e oportuno para que os esclarecessem suas dúvidas e recebessem orientações da DIVISA para as fases seguintes do projeto.
“Nós estamos muito felizes com os avanços que os hospitais estão nos apresentando até aqui, principalmente porque os hospitais tem nos relatado a adesão e apoio da gestão dos hospitais, o que é de extrema importância para que os resultados e aplicação do projeto sejam positivos”, comemorou a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.
Para o cumprimento da ação, a Anvisa selecionou hospitais públicos, privados ou filantrópicos de todo país com Unidade de Terapia Intensiva - UTI (adulto, pediátrica e neonatal). No Piauí, 18 hospitais estão participando do Projeto – Hospital Getúlio Vargas, Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, Hospital Infantil Lucídio Portella, Hospital Regional Tibério Nunes (Floriano), Hospital Regional Senador José Candido Ferraz (São Raimundo Nonato), Hospital Regional Deolindo Couto (Oeiras), Maternidade Dona Evangelina Rosa, Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Parnaíba), Hospital da Polícia Militar do Piauí, Hospital Regional Chagas Rodrigues (Piripiri), Hospital Regional de Campo Maior, Hospital Regional Justino Luz (Picos), Hospital Universitário, Hospital Unimed Primavera, Hospital São Paulo, Hospital HTI CIANCA e Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
O Projeto é coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). No Piauí, a ação é coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA).
A abordagem do projeto se concentra principalmente em melhorar a adesão à higiene das mãos pelos profissionais de saúde nos serviços de saúde. “Através das ações propostas pela estratégia, pretende-se também alcançar a melhoria de infraestruturas para a prática de higiene das mãos, juntamente com o aprimoramento do conhecimento e da percepção sobre a higiene das mãos e das IRAS e o clima de segurança para o paciente”, destacou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.
Baseada nas evidências e recomendações das Diretrizes da OMS sobre Higiene das Mãos em Serviços de Saúde, uma série de componentes compõe uma estratégia multimodal eficiente para essa prática.
A Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos foi proposta para traduzir em prática, as recomendações da OMS, acompanhada por uma gama de ferramentas práticas (kit de ferramentas de implementação) prontas para serem utilizadas na implementação. “Uma melhoria da higiene das mãos bem-sucedida e sustentada é alcançada por meio da implementação de várias ações para enfrentar diferentes obstáculos e barreiras comportamentais”, completou Tatiana Chaves.
Reduzindo a propagação de infecções e micro-organismos multirresistentes como o número de pacientes adquirindo IRAS preveníveis, é possível evitar o desperdício de recursos e salvar vidas.