Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi realiza Oficina de Estratificação de Risco da Gestante e da Criança para 48 municípios
Em 2023, comparado com o ano de 2022, o estado apresentou redução de 37,5% da razão de morte materna no Piauí.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou na manhã desta terça-feira (26), a 13° Oficina de Estratificação de Risco da Gestante e da Criança. O evento abordou o tema com profissionais médicos e enfermeiros da estratégia de saúde da família de 48 municípios piauienses que não participaram das oficinas regionais promovidas no ano de 2023.
O objetivo é orientar os profissionais a utilizar o novo instrumento de estratificação de risco, a Ficha de Estratificação de Risco Gestacional. O material contribui para um acompanhamento mais preciso da paciente, orientando sobre as condutas mais adequadas ao identificar o nível de risco da gestante e quais fatores causam esse risco, ajudando a reduzir os indicadores de morbimortalidade materna no nosso estado.
Em 2023, comparado com o ano de 2022, o estado apresentou redução de 37,5% da razão de morte materna no Piauí.
“Os trabalhos com a estratificação de risco da gestante e da criança foram um dos elementos que percebemos ter maior impacto nessa redução, então preparamos esse momento para resgatar os municípios que não conseguiram ter acesso as oficinas anteriores e permitir que todos os nossos municípios tenham a qualificação necessária para realizar essa estratificação de risco correta”, fala a coordenadora de Atenção à Saúde da Mulher da Sesapi, Auzeni Moura Fé.
Na oficina foram trabalhados temas como a importância do pré-natal, a situação da mortalidade materna, as principais causas de mortalidade e as principais intervenções, apresentação da ficha de estratificação de risco da gestante, orientações sobre o preenchimento, utilização da ficha e discussão sobre casos.
“O profissional, tendo o conhecimento e habilidade necessários para realizar a estratificação de risco de forma correta, é um fator essencial para um trabalho de prevenção da mortalidade. Identificar os possíveis risco da gestante em tempo hábil permite um atendimento e encaminhamento adequado para garantir uma gestação de qualidade e com saúde para ela e o bebê”, destaca a vice presidente do Comitê Estadual de Prevenção a Mortalidade Materna Infantil e Fetal do Piauí, Joselma Oliveira.