Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi inicia I Seminário Piauiense Sobre a Desinstitucionalização de Pessoas com Problemas de Saúde Mental em Conflito com a Lei
O seminário tem como objetivo articular -com grupos intersetoriais - o fortalecimento das redes de atenção e cuidados em liberdade dos pacientes em liberdade em conflitos com a lei.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) iniciou nesta quinta-feira, dia 4, por meio da Diretoria de Atenção à Saúde Mental, o I Seminário Piauiense Sobre a Desinstitucionalização de Pessoas com Problemas de Saúde Mental em Conflito com a Lei. O evento, que vai até esta sexta, acontece das 08h às 17h no Diferencial Eventos, rua São Pedro, n° 3000, Centro Sul de Teresina.
O seminário tem como objetivo articular -com grupos intersetoriais - o fortalecimento das redes de atenção e cuidados em liberdade dos pacientes em liberdade em conflitos com a lei. “Estamos debatendo com equipes da assistência social, justiça e saúde, para trabalharmos a rede para receber esses pacientes, após a Resolução 487 do Conselho Nacional de Justiça, que determinou o fechamento dos hospitais psiquiátricos, que passaram a ser atendidos nessas unidades”, explica a diretora de Saúde Mental da Sesapi, Juliana Alencar.
Durante a evento, o coordenador do Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas - do Ministério da Saúde, João Mendes falou sobre a importância de ampliar o debate e repensar a politica de saúde mental adota no país.
“Estamos articulando ações para esse novo momento, que é a desinstitucionalização de pessoas com problemas de saúde mental, que estão em conflito com a lei. Nessa oportunidade precisamos dialogar com o sistema de justiça, com a segurança pública e a assistência social para buscarmos essa interlocução para fortalecer essa política no âmbito do Piauí.
No Seminário Piauiense Sobre a Desinstitucionalização de Pessoas com Problemas de Saúde Mental em Conflito com a Lei estão sendo repassadas orientações e qualificações para as equipes multiprofissionais da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), bem como das entidades operadoras do direito, como Defensoria Pública e Tribunal de Justiça. “Nosso intuito é desenvolver um atendimento mais adequado para cada paciente com problemas de saúde mental em conflito com a lei”, reforça a diretora.