Os benefícios da ingestão de água são amplos e no Hospital Infantil Lucídio Portella, destacam-se a regulação da temperatura e pressão arterial, a saúde da pele, o bom funcionamento do intestino, além da importância para músculos e articulações.  “O consumo adequado de água também previne a formação de pedras nos rins, previne infecções urinárias, ajuda no metabolismo do corpo e mantém a saúde renal”, informa a pediatra Ana Teresa. 

De acordo com a médica, a hidratação adequada é essencial para o bom funcionamento do organismo, especialmente em crianças, que estão em fase de desenvolvimento. “A Sociedade Brasileira de Pediatria enfatiza a importância de beber água diariamente para manter a saúde infantil. E a quantidade ideal de água varia conforme a estação do ano, idade, atividade física e alimentação da criança”, reforça.

Segundo a médica, as recomendações diárias de água para crianças saudáveis são de que: até os 6 meses, os bebês devem consumir apenas leite materno ou 700 ml de água se alimentados com leite artificial; de 7 a 12 meses, 800 ml; de 1 a 3 anos, 1,2 litros; de 4 a 8 anos, 1,7 litros; de 9 a 13 anos, 2,4 litros; e de 14 a 18 anos, 3,3 litros. “Essas quantidades são essenciais para garantir a hidratação e o bom funcionamento do organismo infantil”, garante.

A insuficiência de água leva à constipação intestinal, cefaleia, dificuldade de concentração, mau hálito, pele seca e aumento do risco de cálculos renais. ”Por outro lado, para crianças com algumas doenças a ingestão de água precisa ser reduzida, como na insuficiência renal e insuficiência cardíaca. A ingestão exagerada de líquidos pode sobrecarregar os rins e reduzir substâncias importantes no corpo, como o sódio, causando cefaleia, mal-estar, enjoo e confusão mental”, afirma Drª Teresa.

Portanto, é fundamental equilibrar a quantidade de água ingerida. E para incentivar a hidratação das crianças, a pediatra sugere hábitos como “andar sempre com  uma garrafinha com água, e evitar bebidas com alto teor de açúcar, corantes, conservantes, cafeína e energéticos, que não trazem benefícios e podem ser prejudiciais à saúde infantil”, avisa.