A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da sua Coordenação de Atenção as Doenças Transmissíveis,  realiza na próxima terça-feira (13), a Oficina de Sensibilização e Articulação sobre HTLV no Piauí. O evento acontecerá das  8h30 às 17h, no Auditório da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Piauí – DATA SUS.

A oficina é voltada para profissionais de saúde, gestores e sociedade civil que atuam no âmbito do IST/HIV/AIDS e HTLV e tem como objetivo trazer informações sobre a situação atual do HTLV e discutir as perspectivas para enfrentamento no estado. Os profissionais interessados em participar do workshop devem realizar inscrição até este sábado (10) através do link https://forms.gle/XFdhE5HZTStyVAB28.

O HTLV é um retrovírus onde  a infecção acontece por via sexual (IST). O HTLV atinge os linfócitos T, que são células de defesa do organismo. A infecção por esse vírus está relacionada a doenças neurológicas degenerativas e a doenças hematológicas, como leucemia, linfoma e doenças inflamatórias crônicas.

Para Karinna Amorim, coordenadora de atenção as doenças transmissíveis da Sesapi, a discussão é essencial para capacitar profissionais e deixar o estado mais apto a lidar com o HTLV. “Essa é uma infecção que não conta com vacina ou tratamentos específicos, a pessoa infectada precisa ser acompanhada por toda a vida para controle dos problemas ocasionados pelo vírus. Devido a essa situação precisamos capacitar os profissionais do estado a prestarem uma assistência adequada aos pacientes que chegam na rede com esse tipo de infecção”, fala a coordenadora.

Durante a oficina, os participantes terão acesso a informações sobre o cenário nacional do HTLV, políticas públicas, serviços na assistência aos pacientes, etiopatogenia, epidemiologia, prevenção, diagnóstico entre outros temas.

“Queremos dar visibilidade ao HTLV dentro do estado, preparando tanto profissionais como a própria população com a melhor forma de buscar e realizar a assistência a saúde caso a infecção seja confirmada, melhorando assim a qualidade da assistência e dos trabalhos de prevenção”, fala Karinna Amorim.