Visando aumentar a segurança e a eficiência dos processos de limpeza e esterilização de instrumentais, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, sob a gestão do Instituto Saúde e Cidadania (ISAC), acaba de adquirir uma lavadora ultrassônica e uma autoclave de vapor saturado sob pressão.

A lavadora ultrassônica proporciona um ganho significativo em eficiência, permitindo uma limpeza mais profunda dos instrumentais, removendo as sujeiras e contaminantes de superfícies de difícil acesso. "O que é essencial para a segurança dos nossos pacientes. Essa tecnologia é um avanço importante em nossos protocolos de higienização”, destaca Alice Marin, coordenadora da Central de Esterilização de Materiais do Heda.

A cavitação é um fenômeno físico, caracterizado pela formação de bolhas de vapor em regiões de baixa pressão. Neste tipo de lavadora, as ondas ultrassônicas criam essas bolhas, que implodem e removem toda a impureza da superfície de quaisquer materiais.

Já a autoclave de vapor saturado é um equipamento de esterilização. Nele, o material a ser esterilizado é colocado dentro de uma câmara, onde o ar é removido até criar um vácuo. Em seguida, um vapor superaquecido é acrescentado, o que elimina os microorganismos.

“A nova autoclave é um marco na nossa busca incessante por qualidade e segurança”, enfatiza o Dr. Carlos Teixeira, diretor técnico do HEDA. “Com ela, podemos garantir que todos os materiais estejam devidamente esterilizados, reforçando nosso compromisso com a saúde e o bem-estar de nossos pacientes”, acrescenta.

Outra aquisição importante é a nova seladora de grau cirúrgico, um equipamento que complementa o trabalho da lavadora e autoclave. Sua função é embalar os materiais após a higienização e garantir a manutenção da esterilidade dos produtos de saúde.

"Os investimentos feitos no HEDA estão possibilitando o hospital avançar a cada dia, proporcionando um atendimento mais rápido e de qualidade ao paciente", disse Durceu Campelo, superintendente de média e alta complexidade da Sesapi.

O hospital também fez outros investimentos, como mesas cirúrgicas, bisturis e kits de instrumentais, que são usados em procedimentos clínicos, cirúrgicos e outras especialidades. “Os novos instrumentos e equipamentos melhoram nossa logística de higienização e servem como plano de contingência, garantindo a segurança dos pacientes mesmo durante a manutenção de outros equipamentos”, conclui Wal França, diretora-geral do HEDA.

CME agora tem novo layout

Além das novas aquisições, o layout da Central de Material Esterilizado (CME) foi alterado para facilitar o fluxo unidirecional dos materiais, atendendo à legislação vigente. A mudança foi validada pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (SCIRAS) e reforça o compromisso do hospital com as melhores práticas em saúde, sempre buscando inovações que proporcionem um atendimento mais seguro e eficiente.

Todo o processo na CME é rigorosamente monitorado por um controle seguro, que utiliza indicadores para fiscalizar produtos e equipamentos destinados ao preparo e esterilização de artigos médicos hospitalares. Essa supervisão garante que todos os materiais atendam aos mais altos padrões de segurança e qualidade, contribuindo para a eficácia dos tratamentos e a segurança dos pacientes.