O secretário estadual de Saúde, Nazareno Fonteles, participa amanhã (terça-feira-2406), às 10h, no auditório da Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ), da solenidade de assinatura dos primeiros “Termos de Adesão” do Programa de Saúde e Saneamento Básico na Área Rural (Prosar). O programa, desenvolvido com recursos do banco do governo alemão KFW e do Ministério da Saúde, irá contar com R$ 44 milhões, sendo que está previsto para ser gasto com obras de saneamento básico e implantação do sistema de água potável nas 48 localidades que serão beneficiadas inicialmente, recursos na ordem de R$ 23.887 milhões. Serão beneficiadas com esse projeto mais de cinqüenta mil pessoas na região do semi-árido do Piauí.
Os termos de adesão assinados amanhã vão atender inicialmente seis localidades: Marrecos e Mourões do município de Colônia, Buriti do Rei e Malhada Grande em Oeiras, e São Miguel em São João da Varjota, além da própria sede deste município. Para esse primeiro momento foram destinados recursos na ordem de R$ 8,8 milhões, que beneficiarão 3472 casas e de dezessete mil pessoas. Ainda compõe o primeiro lote a ser implementado este ano, mais doze localidades de nove municípios: Floresta, Paquetá, Bocaina, Picos, Tanque do Piauí, Wall Ferraz, Dom Expedito Lopes, Ipiranga e São José.
O objetivo do Prosar é viabilizar e garantir a saúde da população através da execução de projetos que englobam o abastecimento de água e o saneamento básico. A diferença desse programa para outros que já foram implementados é que agora a preocupação da Secretaria não se restringe à implantação de um sistema de água, esgoto e fossas sépticas, mas também com o destino desses dejetos ao longo do tempo. Além de ter um destino para esse lixo, a água distribuída para a população é devidamente tratada com cloro.
Já no próximo mês começarão as obras para implementação do programa nas localidades de Marreca, Mourões e Malhada Grande. Essas comunidades já estão em processo de sensibilização, mobilização e organização comunitária.
O Prosar tem ainda como vantagem organizar a comunidade em associações, a fim de que a própria comunidade gerencie as obras, sem interferências políticas, através do modelo de gestão auto-sustentável denominado Sistema Integrado de Saneamento Rural no Estado do Piauí (SISAR).