UTI do Hdic começa a funcionar amanhã Os leitos de Unidade de Terapria Intensiva do Hospital de Doenças Infecto Contagiosas, Hdic começam a funcionar a partir de amanhã, quando o hospital completa trinta e um anos. Cinqüenta e um profissionais entre médicos, enfermeiras, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, profissionais de serviços gerais e secretária estão engajados na responsabilidade de atuar nos sete leitos de UTI do hospital. De acordo com o diretor do Hdic, Carlos Henrique Nery Costa, são mais de dez anos de espera pelo funcionamento da UTI. “Essa UTI foi fruto de um trabalho árduo, já em 1999 o Joaquim dos Velhos, que dá nome à Unidade da Terapia Intensiva, já manifestava que se viesse a falecer queria falecer numa UTI, o que infelizmente não aconteceu. Boa parte da área da UTI já estava pronta há cerca de dez anos, mas faltava vários equipamentos. Foi então que o secretário Nazareno Fonteles e o Governador Wellington Dias colocaram a conclusão da UTI como meta primordial. O secretário ainda teve a visão para trazer para o hospital vários equipamentos que estavam ociosos e em desuso espalhados pelo interior do estado. O governador ainda teve a coragem de mesmo o Estado vivendo um momento difícil como esse de assegurar a contratação do pessoal para atuar na UTI”, explica o diretor. Ele ressalta que a manutenção da UTI vai ser garantida por repasses do Governo Federal e que o maior beneficiado é mesmo a população. “Todo hospital significa gastos, mas está previsto por parte do Governo Federal a entrada de recursos fixos por procedimentos. Para a população o trabalho da UTI significa um ressarcimento do atendimento a uma demanda que não existia antes”, destaca. O diretor ainda explica que os pacientes do Hdic são pacientes em estado muito grave, que possuem doenças sérias como hepatite, meningite, Aids e calazar e que precisam de um acompanhamento muitas vezes intensivo. “Existem doenças que são verdadeiras tragédias. Temos muitos pacientes que vem do sertão de vários estados do Nordeste e a UTI vem suprir essa necessidade. Estamos cumprindo a determinação de que 7% dos leitos do hospital devem estar destinados à UTI e quando estes leitos não tiverem ocupados com pacientes daqui, pacientes clínicos de outros hospitais podem ser transferidos para cá”, ressalta o médico.