Os municípios do Estado têm até o dia 27 de outubro para atingirem suas metas na campanha de vacinação contra a raiva. Apesar do Dia “D” da campanha ter sido realizado no último sábado, a grande maioria dos municípios só deve começar essa semana a vacinar dos seus cães e gatos.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária da secretaria Estadual de Saúde, Rejane Souza, não houve uma veiculação nacional da campanha e os municípios são autônomos para essa vacinação. “A Secretaria de Saúde está dando apoio técnico nos municípios. Em muitos estamos enviando profissionais, carros para dar apoio à vacinação, além das vacinas em si e das seringas e agulhas. Os municípios que ainda não começaram suas campanhas devem começar essa semana”, ressalta Rejane.
No sábado, quarenta e quatro municípios deram início às suas campanhas, vacinando 13930 cães e 6982 gatos. A meta geral no Piauí é vacinar 380.080 cães e 114.024 gatos, atingindo assim 80% da população felina e canina do Estado. Para tanto, a Sesapi está distribuindo 520 mil doses da vacina anti-rábica.
Em Teresina, a campanha de vacinação deve ter início no próximo sábado. “Como muitos municípios, Teresina ainda não começou a sua campanha, que deve ter início no próximo sábado. A capital representa 25,7% da meta do Estado inteiro”, diz a coordenadora, acrescentando que desde o ano de 2001 o Piauí não registra casos de raiva humana. Os dois casos notificados em 2001 foram transmitidos por sagüis.
A melhor forma de prevenção da raiva ainda é a vacinação de cães e gatos uma vez por ano. O vírus fica sempre na saliva do animal doente e se uma pessoa for mordida por um animal contaminado, precisa tomar providências imediatamente. Em caso de contaminação a pessoa precisa lavar bem o local ferido com água e sabão, não fazer curativos e procurar o posto de saúde mais próximo.
Para saber se o animal está contaminado é preciso verificar algumas situações: se, sem motivo, estiver triste ou agressivo demais; se estiver babando muito, se tiver dificuldades de engolir água ou se o som do latido estiver diferente. Caso se constate esses sintomas no animal, é preciso prender imediatamente o animal, observar o seu comportamento durante de dias, continuar alimentado-o normalmente e procurar orientação nos postos de saúde.