Palestras, apresentação de peças teatrais e grupos de dança, exposições de fotos e pinturas marcaram a comemoração do Dia Mundial de Saúde Mental, no Hospital Areolino de Abreu. Durante toda a semana a direção do hospital programou diversas atividades para discutir uma melhor assistência na área da saúde mental, e nesta sexta-feira o secretário estadual de Saúde, Nazareno Fonteles, e a primeira-dama do Estado, Rejane Dias, participaram da programação. Durante o evento, Nazareno destacou a importância da iniciativa, e parabenizou os servidores e a direção pelo trabalho que vêm desenvolvendo. “Todo momento que celebra um dia de reivindicar ações na linha de melhoria na saúde como um todo, e em particular da saúde metal, é fundamental. Acho que a saúde mental é uma das áreas mais carente no mundo, é só olhar a depressão, que hoje é uma epidemia mundial, que é responsável pelo consumo de trilhões de comprimidos e provoca suicídio em jovens, inclusive de países ricos. A própria violência urbana também deixa intranqüilidade emocional e mental nas famílias pobres e ricas. Tudo isso mostra a importância que tem da renovação e da reforma na área da saúde mental”, avalia Nazareno. Na oportunidade, a primeira dama do Estado, Rejane Dias, também destacou a importância da Coordenadoria Estadual para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CEID) para inclusão social das pessoas portadoras de deficiência mental, e destacou a intenção de levar todas as ações desenvolvidas pelo órgão para outras cidades do interior do Estado. O secretário de Saúde acrescentou que o Hospital Areolino está sendo resgatado. “Os profissionais estão se reciclando e repensando a sua formação para seguir os novos parâmetros exigidos através da Reforma Psiquiátrica. Estamos democratizando a gestão nos grandes hospitais, a exemplo do Areolino, esses hospitais estão passando por um processo de humanização, onde os servidores e pacientes estão sendo mais respeitados, e ainda está ocorrendo uma maior visibilidade das ações de saúde para a sociedade, não só das coisas ruins mas também de ações boas”, enfatiza o secretário. Mas, na opinião de Fonteles, ainda é preciso mais ações para melhorar a qualidade a assistência prestada às pessoas que sofrem com deficiência mental. “Ainda estamos engatinhando na construção dos Centros de Apoio Psico-social, e na expansão de hospitais “Dia” para o interior. Essa é tarefa dos municípios, que deve ter o apoio do Estado, segundo o processo de descentralização da saúde como um todo, como rege a norma que rege o SUS”, lembra Nazareno. A diretora geral, Márcia Astrês, ressaltou que, atualmente, o hospital tem uma média de 350 pacientes internados por mês, e realiza 3.500 consultas ambulatoriais. Esse atendimento é prestado à toda população do Estado, e de outros Estados, como o Maranhão, Tocantins, Pará. Os serviços ambulatoriais oferecidos são: psiquiatria, psicologia, odontologia, terapia ocupacional, serviço social e enfermagem. O hospital ainda possui laboratório, serviço de internação e urgência, e serviço de semi-internação.