A IV Conferência Estadual da Saúde, o maior evento da área, foi encerrada hoje (sexta-feira) contabilizando recordes. Participaram do evento 1269 pessoas, entre delegados municipais, gestores, convidados e observadores. Representantes de mais de 130 municípios marcaram presença na IV Confespi,. O relatório final do evento será encaminhado para a 12º Conferência Nacional da Saúde que acontece em dezembro em Brasília. O secretário da saúde, Nazareno Fonteles, destacou que o evento deu bons frutos para o setor no Piauí. “Essa conferência bateu um recorde em participação popular, em organização e em matéria de palestrantes. Nomes renomados e afinados com a população fizeram palestras e enriqueceram nossas discussões. Além da presença do ministro, do governador que abrilhantaram nossa conferência”, disse. Ele destacou que o evento também foi importante para decisões que dependiam de um entendimento com o Governo federal. “A Conferência também propiciou uma oportunidade de solução para o problema do Hospital Universitário, o que nós já vínhamos tentando há algum tempo mas não tínhamos conseguido”, disse, acrescentando que a reunião realizada em Brasília na última quarta-feira com a presença das autoridades envolvidas com possível transferência da maternidade Dona Evangelina Rosa para o Hospital da Universidade Federal do Piauí foi uma evolução na discussão, já que garantiu a formação de uma comissão técnica para analisar a proposta. “O resultado foi formidável. As propostas que foram discutidas estão afinadas com o discurso nacional com a visão nacional do SUS e com certeza nós vamos dar passos mais largos a partir de agora para aperfeiçoarmos o nosso SUS, a nossa regionalização, a melhor integração entre os municípios e o Estado, a valorização dos conselhos e portanto do controle social. Há ganhos em todas as direções. Eu estou muito otimista achando que foi um momento privilegiado do setor saúde no nosso estado”, enfatizou o secretário. Nazareno ainda fez questão de ressaltar que a possível integração do pronto-socorro municipal e o Hospital Getúlio Vargas não trará nenhum tipo de prejuízo a população, já que não representa uma divisão imediata de tarefas e sim um acréscimo de serviços. “Na reunião nós também analisamos as condições de um possível funcionamento do pronto-socorro do município integrado ao HGV. Esse é um lado mais complexo, mais difícil. Talvez seja necessário respeitarmos um cronograma para o funcionamento do hospital e paulatinamente agregando novos serviços até que talvez num ano ou dois nós possamos ter um funcionamento completo. Considerei esse um grande passo”, explica o secretário. Sobre a habilitação do Estado em gestão plena de Saúde, o secretário disse que a homologação do pedido na tripartite é uma questão de tempo. “Estamos implementando a parte final da gestão plena. Dia 23 acontece a reunião da tripartite em Brasília e a habilitação será avaliada. Acredito que não teremos problemas na aprovação porque o próprio ministro nos garantiu isso. Tudo isso é motivo de alegria e satisfação para todos nós”, finalizou Nazareno.