Os investimentos federais no Sistema de Saúde do Estado do Piauí, como em todo o país, aumentaram no ano de 2003. O Governo Federal fez opção clara por inverter as prioridades e fortalecer as ações na área da saúde. Isso fez com que ampliassem os investimentos que assegurem a universalização e a qualidade da assistência prestada pelo Sistema Único de Saúde.
Os investimentos visam também aprofundar a descentralização e estruturação do SUS. É por isso que, neste primeiro ano de gestão, todos os tetos financeiros dos estados foram reajustados.
O Ministério da Saúde já repassou aos Estados e municípios, até o mês de outubro, mais recursos que em todo o ano de 2002. Foram R$ 18,16 bilhões em dez meses, contra R$ 16,68 bilhões do ano passado inteiro.
Este esforço permite desde o fortalecimento das ações de atenção básica, voltadas à prevenção de doenças, à assistência hospitalar e ambulacional de média e alta complexidade. Além de fortalecer programas como os de qualificação dos profissionais do SUS, de assistência farmacêutica, os investimentos Ciência e Tecnologia e em vigilância epidemiológica.
Estes esforços permitem a liberação de mais recursos para programas que são fundamentais para melhorar e ampliar a assistência integral à saúde dos brasileiros. Para se ter uma dimensão dos aumentos destes investimentos federais na saúde, somente no Piauí, o teto financeiro, que é o limite de recursos destinados às ações de atenção básica, de média e alta complexidade, repasse que é feito mensalmente pelo Fundo Nacional de Saúde, subiu de R$ 280,90 milhões, em 2002, para R$ 310,90, até outubro deste ano.
As ações de prevenção por meio de programas como Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde e Saúde Bucal também tiveram um aumento e chegaram a R$ 116,20 milhões este ano contra os R$ 101,50 do ano passado.
Além disso, os investimentos nas ações hospitalares e ambulatoriais (internação e, por exemplo, hemodiálise, exames de sangue, fisioterapia), no Extra Teto, no Controle de Endemias e em outros programas também foram maiores que no ano anterior, comprovando a preocupação do governo federal em melhorar o Sistema de Saúde em todo o país.