O Pronto-Socorro do Hospital Getúlio Vargas realizou 1.287 atendimentos durante o período do carnaval. Apesar do aumento da demanda, tudo transcorreu normalmente. A diretora do Pronto-socorro, Jozêlda Duarte disse que o esquema para atender os pacientes durante os quatro dias de folia foi um sucesso.
Segundo ela, foi reforçado a escala de plantão e ampliado o número de leitos. De sexta-feira à quarta-feira de cinzas, trabalharam quatro cirurgiões, em cinco salas de cirurgias, quatro clínicos, dois pediatras, dois ortopedistas, dois anestesistas e foram acrescidos mais 20 leitos. Em cada especialidade, ficou um médico de sobreaviso para qualquer eventualidade.
Foram realizadas cerca de 25 cirurgias diariamente. O estoque de medicamentos e material médico-cirúrgico foi reforçado em 20% para que não faltasse durante o carnaval. Segundo o Relatório por Motivo/Causa de Atendimento divulgado hoje pelo HGV, os acidentes com motocicletas foram os recordistas durante a folia de Momo.
Somente no período de 20 a 25 de fevereiro, 73 pessoas deram entrada no Pronto-socorro vítimas de acidente de moto. Acidentes com arma branca foram 31; com arma de fogo, 18; acidentes envolvendo veículos na zona urbana foram 21; na zona rural, 10.
Além dos acidentes, 304 pessoas foram atendidas por mal súbito devido ao excesso de bebida alcoólica e 154 por quedas.
Segundo dados do Relatório de Atendimentos durante o período do carnaval, houve uma procura muito grande em relação aos atendimentos básicos como odontológico, pediátrico e outras especialidades que poderiam ter sido realizados num hospital da periferia. “Isso demonstra que mesmo sendo um hospital para atender casos de alta complexidade, continua sendo referência para a atenção básica também”, esclareceu diretora do Pronto-socorro, Jozêlda Duarte.