Foi realizada hoje, na Sala de Reuniões do Conselho Estadual de Saúde, na Facime, a 104ª Reunião Ordinária da Bipartite. O secretário estadual de Saúde e também presidente da CIB/Pi, Bruno Figueiredo, fez a abertura da reunião. Foram apresentados diversos projetos e relatórios para serem votados e, se aprovados, implantados no Sistema de Saúde do Estado. Dentre eles, o projeto relativo à implantação do Programa Nacional de Triagem Neonatal no Laboratório Central, que foi aprovado por unanimidade pelos gestores. A proposta foi defendida pelo farmacêutico/Bioquímico, doutor Evaldo Hipólito, diretor do Laboratório Central (LACEN). Segundo ele, o laboratório está apto a fazer o teste do pezinho, que hoje é realizado pela APAE e outros laboratórios. De acordo com o Secretário Estadual da Saúde, Bruno Figueiredo, a implantação do programa representa um marco para a saúde do Estado. “É um programa importantíssimo porque permite que várias doenças sejam detectadas logo nos primeiros dias de vida da criança, facilitando o tratamento das mesmas”, afirma. O secretário ressalta que com a implantação do teste do pezinho a secretaria está garantindo uma saúde mais integral à população. “Até porque sai mais barato investirmos na prevenção do que no tratamento das doenças”, comenta Bruno. Passada esta primeira fase, o Laboratório Central enviará a proposta de implantação do Programa ao Ministério da Saúde, que enviará uma equipe de Brasília para fazer uma vistoria no Laboratório e constatar se o mesmo está habilitado a oferecer o serviço. Se comprovado, o estado do Piauí será credenciado no Programa Nacional de Triagem Neonatal e passa a receber recursos para viabilizar o acompanhamento, diagnóstico, tratamento e possível cura das crianças portadoras de deficiências, diagnosticadas no exame do ‘pezinho’. “A implantação do Programa no Piauí é de grande relevância, também porque o Estado passa a ter os dados armazenados no banco de dados em nível nacional, que hoje não está sendo alimentado, uma vez que a Apae não é credenciada junto ao Ministério Público”, comenta Evado Hipólito. A coordenadora de Atenção aos Portadores de Deficiência, Gardênia Val, diz que a proposta vem sendo trabalhada há muito tempo tanto pela Secretaria Estadual da Saúde como pelo CEID. “Nossa proposta é prevenir a doença nas crianças e com a aprovação e viabilização desse projeto, vamos conseguir um avanço ainda maior neste sentido”, reforça Gardênia. (L.M.)