O dia internacional da mulher é comemorado na segunda-feira, dia 8 e esse ano as mulheres do estado têm o que comemorar. É que nunca a saúde da mulher foi tão bem cuidada como agora. Vários são os programas que estão sendo feitos para garantir que as piauienses tenham mais segurança e tranqüilidade para levar a vida de forma mais saudável e produtiva.
Uma das ações mais importantes é a prevenção ao câncer do colo do útero. Pela primeira vez, a grande maioria dos postos de saúde do Estado está fazendo exame de prevenção ao câncer do colo do útero. “Isso é um grande avanço para o Estado já que pela primeira vez quase todos os postos estão fazendo o exame de prevenção ao câncer do colo do útero. 84,68% dos municípios têm o programa de prevenção de colo do útero, o que facilita o acesso da mulher ao serviço e garante o diagnóstico e o tratamento prematuros. Os exames ainda passam por um controle de qualidade garantindo uma segurança a mulher”, explica Auseni Moura fé, da coordenação de Saúde da Mulher, da Sesapi.
Ela ainda explica que a mortalidade materna no Estado teve uma redução considerável em 2003 em relação a 2002. “A mortalidade materna estava em 2002 em 84,35 por 100 mil e em 2003 ficou em 52 mil óbitos por 100 mil nascidos vivos. Isso vem acontecendo em função do grande aumento na cobertura de assistência pré-natal em todo Estado. Atualmente, 69% dos municípios já têm o programa de humanização do pré-natal e 98,09% das gestantes piauienses estão sendo acompanhadas. Além disso, a Secretaria da Saúde já vem garantindo o repasse para as secretarias municipais de saúde os métodos contraceptivos, como as pílulas”, garante Auseni.
Talvez uma das explicações para a maior atenção e eficiência em relação às políticas de saúde pública para as mulheres possa ser explicada pela quantidade de mulheres à frente de coordenações, gerências e unidades da Sesapi. “Para se ter uma idéia, das nove coordenações da Secretaria, sete são lideradas por mulheres. Isso é um grande avanço e representa o reconhecimento na nossa capacidade. A mulher enfrenta todas as dificuldades como um homem e ainda temos as nossas peculiaridades. Todas as que estão nesses cargos são pessoas competentes, sérias e honestas. Nós como mulheres sempre lutamos para também estarmos na liderança e como os homens, definindo situações. A mulher é uma referência porque ela conquistou esse espaço ao longo dos anos e mostrou que tem qualificação suficiente para estar a frente das administrações”, ressalta a gerente da Vigilância Sanitária do Estado, Tatiana Chaves, que representa a Secretaria na ausência do secretário Bruno Figueiredo.
Além de tudo isso, pela primeira vez na história dos seus sessenta e dois anos, o maior hospital do Estado tem uma diretora mulher, a doutora Joana Zélia.
Para a diretora da Unidade de Gestão de Pessoas, Solange Araújo, a inclusão de mulheres na maioria dos cargos de liderança representa a valorização do trabalho feminino. “Sou funcionária da Secretaria há 19 anos e esse reconhecimento é essencial para as funcionárias da Saúde. É uma grande oportunidade e reconhecimento da mulher como trabalhadora. Há muito tempo se luta por essa valorização”, destaca.