Albano Amorim Saúde promove oficina para planejamento das ações de saúde no Estado

Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, do Ministério da Saúde e gestores de 18 municípios com gestão plena em saúde, estão reunidos a partir desta terça-feira, 24, realizando oficina de trabalho para nivelamento técnico. O objetivo é a elaboração das diretrizes para a construção do Plano de Trabalho e cronograma de elaboração da Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde – PGAS no Estado.

De acordo com a diretora da unidade de controle, avaliação, regulação e auditoria da Saúde, Ana Eulálio, o processo de planejamento deve atender a uma lógica de regionalização da saúde, identificação das novas ações e serviços implantados nas regiões, a responsabilidade de cada nível de gestão para oferta destes serviços à população usuária do sistema único de saúde.

“Hoje nós temos a urgência de olhar para a realidade do Piauí, pra nossa divisão regional e macrorregional de nosso estado, por que ele é um indutor essencial no processo de organização da rede e de definição de responsabilidade entre os gestores. Nós vamos a partir desta oficina, construir um plano de trabalho, definir as prioridades nesse processo de planejamento regional integrado pra que a gente possa construir a nossa programação pactuada integrada” explica.

Para o superintendente da Assistência à Saúde, Alderico Tavares, a necessidade de revisão e readequação da Programação Pactuada Integrada para as ações de saúde do Piauí é um dos fatores que levam a Secretaria de Saúde a iniciar um novo processo de planejamento. A PPI que ainda estar em vigor, foi elaborada ainda em 2009 e que não corresponde mais à realidade do quadro de saúde no estado.

“Por conta de nosso processo de descentralização, fortalecendo a saúde no interior do estado, abrimos muitos serviços de saúde. São serviços e ações que não tínhamos há alguns anos, mas agora temos. Ou seja, modificamos o quadro de oferta e demanda de saúde em nosso estado. Então essa oficina vem atualizar essas informações e garantir a readequação de nossos serviços, readequar o perfil dos nossos hospitais com base nessa nova oferta” justifica.

Esse processo de planejamento tem pressa e é visto como solução para os problemas sentidos por gestores municipais, especialmente para aqueles com gestão plena dos recursos da saúde e que assumem a responsabilidade de ofertar em seu espaço de gestão, os serviços pactuados com outros municípios.

Como afirma, a secretária municipal de saúde de Floriano, Thaís Braglia,, “Floriano é polo regional de saúde, hoje realizamos serviços de alta complexidades como cirurgias neurológicas, ressonâncias dentre outros procedimentos. Hoje somos referência para mais de 30 municípios, tanto do Piauí como no Maranhão e temos uma fila de espera que é gigantesca, e acreditamos que esta revisão da PPI possa sanar problemas como este em nosso território” acredita.

O evento vai até amanhã e está sendo realizado nas salas de debates do Tribunal de Contas do Estado, contou com a participação de representantes do conselho de secretários municipais de saúde – COSEMS, da Associação de Prefeitos Municipais – APPM e da Fundação Municipal de Saúde Teresina.

 

Por: Albano Amorim