Ranking divulgado pelo Ministério da Saúde apontou que nove municípios piauienses alcançaram a pontuação 10 no programa Previne Brasil, no ano de 2022. O programa analisa os serviços ofertados na Atenção Primária à Saúde para realizar o repasses financeiros. A Secretaria de Estado da saúde (Sesapi) alerta os gestores municipais para a necessidade de melhorar os indicadores.

Atenta à necessidade de alavancar os índices dos municípios piauienses, a coordenação de Atenção Básica da Sesapi está elaborando ações para ajudar os gestores e as equipes que atuam diretamente nos programas avaliados pelos indicadores do Previne Brasil.

“Estamos trabalhando um projeto para atuar junto às equipes de saúde dos municípios para possibilitar ações necessárias com o objetivo de aumentar estes índices e proporcionar a qualificação da assistência, promover o cuidado integral e ampliar o acesso aos serviços de saúde”, explica a gerente de Atenção Primária da Sesapi, Bhassia Barroso.

As nove cidades que atingiram a nota 10 dos indicadores avaliados foram: Caldeirão Grande do Piauí, Jardim do Mulato, São Luís do Piauí, Fronteiras, Campo Alegre do Fidalgo, Piracuruca, Prata do Piauí, Santa Cruz do Piauí e Oeiras.

“Queremos parabenizar essas cidades que alcançaram a nota máxima do programa e, também, lembrar aos demais municípios sobre a necessidade de buscar alcançar as metas estabelecidas para que população possa ter mais acesso a serviços de saúde de qualidade. A Sesapi está à disposição dos gestores para ajudar a melhorar esses números”, disse a gerente.

O programa Previne Brasil estabelece as formas de repasse das transferências para os municípios, com base em três critérios: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégicas. O programa equilibra valores financeiros per capita referentes à população efetivamente cadastrada nas equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária , com o grau de desempenho assistencial das equipes.

“A proposta tem como princípio a estruturação de um modelo de financiamento focado em aumentar o acesso das pessoas aos serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe, com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos profissionais pelas pessoas que assistem”, pontua Bhassia Barroso.

Atualmente, os sete indicadores considerados pelo Ministério da Saúde são: gestantes com pelo menos seis consultas de pré-natal, sendo a primeira realizada até a 12ª semana de gestação; de gestantes com exames para sífilis e HIV; de gestantes com atendimento odontológico realizado; de mulheres com coleta de exame citopatológico na APS; de crianças de 1 ano de idade vacinadas com a pentavalente e contra a poliomielite; de pessoas com hipertensão, com consulta e pressão arterial aferida no semestre; e de pessoas com diabetes e hemoglobina glicada solicitada no semestre.