A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou, nesta sexta-feira (12), uma oficina para discutir o aperfeiçoamento do atendimento e acolhimento de pessoas vítimas de violência sexual. O evento reuniu a equipe técnica, coordenadores e diretores dos hospitais regionais onde há o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS) e o Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVIS).

Gerente de Atenção à Saúde da Sesapi, Josélia Moreira enfatizou a importância da integração das equipes envolvidas no atendimento às vítimas de violência como forma de fortalecer ainda mais o serviço prestado pelas unidades. “A gente entende que esse é um serviço que precisa unir forças, não é para ser um setor isolado de um hospital A ou B. É um serviço que é visto, valorizado e entendido por todos os profissionais”, pontuou.

Um dos assuntos discutidos durante a oficina foi o resultado do monitoramento dos atendimentos realizados pelo serviço em 2022. O intuito foi avaliar quais os principais problemas enfrentados no ano passado, qual o perfil das vítimas atendidas e que iniciativas podem ser implementadas para aperfeiçoar e fortalecer os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e reduzir sequelas resultantes da violência sexual. 

“Discutimos a importância da notificação da ocorrência, que é compulsória. Esse é um trabalho que a Sesapi faz junto com a Secretaria de Segurança, que disponibiliza os médicos legistas para a realização do exame pericial e do laudo criminal. É uma reunião de trabalho para melhorar o acolhimento e a qualidade do atendimento às pessoas vítimas de violência sexual no estado”, disse Alzenir Moura Fé, coordenadora de Saúde da Mulher da Sesapi.

No Piauí, o serviço de atenção às vítimas de violência sexual está disponível na Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina e nos hospitais regionais de Bom Jesus, Campo Maior, Corrente, Floriano, Parnaíba, Picos e São Raimundo Nonato.