O Secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz, assinou a portaria nº 5147 de criação do Comitê Estadual de Investigação e Prevenção Vertical do HIV e Sífilis, que será composto por membros de diversos setores da Sesapi e da sociedade civil organizada e tem como objetivo trabalhar educativamente ações para eliminação das doenças. A criação do comitê é uma orientação que o Ministério da Saúde, através do Departamento de HIV/Aids, tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, a todos os estados como requisito mínimo para certificação da eliminação vertical.
A assinatura do documento aconteceu nesta sexta-feira(11), na sede da Sesapi, na presença de representantes do Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde. “Nós estamos aqui para contribuir com essa equipe e não deixaremos de medir esforços para que, no Piauí, tenhamos um atendimento digno e que consigamos realizar o controle vertical dessas doenças para que elas não se propaguem. A assinatura dessa portaria é um passo fundamental para esse processo,” destaca Antonio Luiz.

Com a portaria, a Sesapi buscará promover uma maior articulação entre os diversos serviços da rede, de modo a proporcionar um planejamento e implementar ações conjuntas, importantes para o alcance das metas de eliminação da transmissão vertical do HIV e da Sífilis como problema de saúde pública.

“É um grande prazer para o Ministério da Saúde este trabalho em conjunto para termos um SUS melhor e mais fortalecido, principalmente nesta pauta específica de fortalecimento dos comitês de transmissão vertical e que possamos ter uma nova geração de brasileiros livres dessas infecções”, disse Angélica Espinosa ,secretária adjunta de Vigilância em Saúde do ministério.

Para a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, as várias medidas que serão tomadas a partir das ações do comitê serão imprescindíveis para a redução das taxas de transmissão vertical do HIV e da Sífilis “Essas ações são fundamentais para trabalharmos estratégias junto aos municípios e para buscarmos a eliminação da transmissão vertical e alcançarmos a certificação”, reforça.