O Hospital Regional de Campo Maior, que é gerido pela Santa Casa de Chavantes, realizou as primeiras cirurgias de fratura de fêmur nesta segunda-feira (21). Os procedimentos foram realizados em duas pacientes, que seguem estáveis no pós-operatório.

As cirurgias duraram cerca de duas horas e foram realizadas com todo o suporte necessário para as pacientes, desde a avaliação cardiológica, até a reserva de vagas na Unidade de Terapia Intensiva para a recuperação do pós-operatório. 

Apesar de realizar cirurgias ortopédicas de pequeno porte, o hospital não atendia a esse tipo de demanda, o que gerava uma espera de até 45 dias, em média, por uma vaga. “Antes, esses casos eram encaminhados para a Central de Regulação e o paciente permanecia internado esperando por essa vaga”, relatou o ortopedista Marcelo Lopes, responsável pelas duas cirurgias.

O especialista explicou que esse tipo de procedimento foi possibilitado após a aumento no número de ortopedistas que atendem na unidade. Com isso, as cirurgias passam a ser realizadas 24 horas. “Houve um salto de qualidade para o paciente, pois antes eles ficavam internados esperando a vaga e podiam desenvolver piora do quadro. ”, avalia o cirurgião.

A diretora do hospital, Nádia Costa, destacou que cirurgias de fratura de ombros também passarão a ser realizadas na unidade de saúde. “Além de ficarem menos tempo esperando, essas pessoas estarão mais próximas de suas residências. Tudo isso ajuda em um bom pós-operatório”, declarou.

Segundo o superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, o novo serviço do Hospital Regional de Campo Maior vai beneficiar moradores da região dos Carnaubais, formada por 16 municípios, que dependem de atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

"É mais um avanço que chega ao Hospital de Campo Maior, que também conta desde maio com uma nova UTI, que dá suporte para a realização de cirurgias mais complexas", declara.