A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) iniciou nesta quinta-feira (05), por meio da Diretoria de Unidade de Planejamento (DUP), a oficina de Programação Geral de Ações e Serviços de Saúde (PGASS). A capacitação é mais uma etapa dos trabalhos do Planejamento Regional Integrado (PRI) e busca enfatizar a importância do papel organizativo da Rede de Atenção a Saúde, levando em conta uma reorganização dos serviços de saúde para fortalecer os trabalhos da Sesapi em todo o estado, analisando as necessidades encontradas e os possíveis investimentos para suprir essas necessidades.

A oficina foi realizada no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e contou com a participação das áreas técnicas da Sesapi, representantes do Conselho Estadual de Saúde, UFPI e COSEMS. O Diretor de Unidade de Planejamento da Sesapi, Clécio Moreira, destacou a importância de ter um momento reunindo todas as áreas técnicas da Sesapi, para discussão do Planejamento Regional Integrado.

“Ter esse trabalho com as diversas áreas da secretaria de maneira conjunta promove um momento mais proveitoso de reorganização dos nossos serviços. Temos hoje a participação de representantes do Ministério, de outros estados trazendo suas experiências para ajudar a fortalecer nosso trabalho no Piauí”, disse o diretor.

Marcos Marinho, consultor do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle da Secretaria de Atenção a Saúde do Ministério da Saúde, destacou importância desse momento de revisão das ações e serviços de saúde que estavam propostas para o estado.

“Estamos trabalhando uma revisão dos serviços de saúde propostos no processo de organização realizado em 2009. É um trabalho em conjunto com a secretaria executiva do ministério e dentro do desenvolvimento do PRI, iremos elencar parâmetros, revisões das estratégias que serão executas nas regiões de saúde do estado”, explica o consultor.
O modelo da PGASS assume como princípio, a orientação para as necessidades de saúde da população, levando em conta as características que cada região tem e suas necessidades específicas.

“O tema trabalhado hoje aqui na oficina, de regionalização, é um estruturante do sistema único de saúde. Ter essa análise dos diversos fatores de cada região por diversos setores, incluindo os usuários, permite um planejamento que garanta a integralidade do cuidado e o acesso oportuno aos serviços de saúde”, destaca Fátima Ali, coordenadora Geral de Planejamento do SUS/DGIP/SE do Ministério da Saúde.