A Saúde do Piauí mais uma vez foi destaque em um evento nacional. Desta vez com a Linha de Cuidado ao AVC, que foi apresentada no XIV Congresso Brasileiro de AVC realizado em Curitiba, no Paraná, no último fim de semana. O evento é o maior do país dedicado a debater o Acidente Vascular Cerebral no Brasil.

Desde a implantação da Linha de Cuidado ao AVC, há 13 meses, mais de 900 piauienses tiveram suas vidas salvas. Atualmente, o Piauí possui 6 hospitais da rede pública estadual que são referência em atendimento ao AVC. Além de Teresina, no Hospital Getúlio Vargas (HGV), o serviço é disponibilizado nas cidades de Picos, Floriano, Piripiri, São Raimundo Nonato e Parnaíba. 

"O sucesso do Piauí no evento não apenas reflete o impacto da Linha de Cuidado ao AVC, mas também destaca o compromisso contínuo do estado em melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e inovar no campo da saúde pública no Brasil", disse o neurointervencionista Romilto Pacheco.

Segundo ele, o Piauí recebeu ainda convite formal para participar de pesquisas multicêntricas, ou seja, que ocorrem de forma simultânea em várias instituições por meio de um mesmo protocolo. "Destacando o reconhecimento da comunidade científica da política estadual de saúde pública dispensada ao tratamento do AVC", afirmou o neurointervencionista.

No Piauí, além da Linha de Cuidado ao AVC, também é executada na rede pública estadual de saúde a Linha de Cuidado ao Infarto Agudo Miocárdio (IAM). As duas têm como objetivo reduzir a morbimortalidade, assegurando o acesso a atenção e ao cuidado assistencial médico, além de garantia de continuidade da atenção integral iniciada no âmbito da atenção primária à saúde até a atenção secundária e terciária na Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), incluindo as ações de reabilitação. 

O superintendente de gestão da rede de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, destaca que levar serviço de qualidade para mais próximo da população é algo essencial para dar mais qualidade de assistência aos usuários dos serviços públicos de saúde. 

“Nossa rede está estruturada e tem a capacidade de descentralizar os serviços com qualidade, garantindo assim um menor tempo para a população receber a assistência médica e um maior conforto ao necessitar dos serviços de saúde, uma vez que eles estarão mais próximos dessas pessoas”, explica o superintendente.