A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai iniciar, no dia 27 de novembro, as oficinas de implantação dos comitês regionais, municipais e hospitalares de prevenção à mortalidade materna, infantil e fetal. 

As oficinas são online e nesse primeiro momento serão destinadas às regionais de saúde do estado. No dia 4 de dezembro será a vez dos municípios e no dia 5, os hospitais do estado.

O objetivo dos trabalhos é apoiar os municípios, regionais de saúde e unidades hospitalares no processo de implantação e qualificação dos seus comitês, que irão ajudar no enfrentamento à mortalidade em cada uma das macrorregiões, ajudando a identificar as especificidades que cada território apresentar.

Durante os trabalhos serão apresentados o Panorama da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal no Estado do Piauí, Legislações, Definições e Atribuições do Comitê de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal. 

As oficinais para as regionais de saúde são direcionadas a coordenadores e seus técnicos da área de vigilância. No âmbito municipal, a ação é voltada para gestores municipais de saúde e suas equipes. Já nos hospitais, o público-alvo são as equipes que trabalham diretamente com o público materno, infantil e fetal.

“Os Comitês são instrumentos fundamentais para a qualificação da assistência integral prestada à mulher, à gestante, à parturiente, à puérpera e ao recém-nascido e à criança, sendo assim um elemento importante de vigilância e acompanhamento em toda essa assistência a saúde prestada no Piauí” destacou Joselma Oliveira, vice-presidente do Comitê Estadual de prevenção de Mortalidade Materno Infantil e Fetal.

As oficinas ocorrerão através da plataforma ConferênciaWeb-RNP, no link https://conferenciaweb.rnp.br/sala/cepmmif.

 Além disso, os profissionais que irão participar da oficina terão acesso a material de apoio disponibilizado através do site da Secretaria de Estado da Saúde do Piaui: saude.pi.gov.br e via e-mail.

O comitê tem por finalidade analisar os óbitos maternos, infantis e fetais com o objetivo de identificação de fatores de evitabilidade; avaliar a qualidade da assistência à saúde prestada à mulher e a criança para subsidiar as políticas públicas e elaborar propostas de medidas de intervenção para redução destes óbitos.