A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizará reunião no próximo dia 16 de setembro para tratar sobre a implantação de uma Unidade de Cirurgia para Tratamento da Lipodistrofia, um aumento exagerado de gordura em determinados lugares do corpo, como barriga e nuca, e que ocorre em decorrência do efeito colateral da medicação utilizada para controlar o HIV.

De acordo com a supervisora estadual de DST/AIDS, Sandra Cunha, a Sesapi está fazendo todos os esforços para garantir esse atendimento e, assim, poder levar mais qualidade de vida às pessoas que vivem com o vírus HIV.

“Já estamos em uma fase bem adiantada, mas, temos que atender a todas as normas do Ministério da Saúde para, a partir daí, podermos credenciar alguma unidade de saúde e levar este tratamento tão importante a essas pessoas que convivem com a AIDS”, destacou Sandra.

O tratamento da Lipodistrofia deverá funcionar no Hospital Getúlio Vargas (HGV). Para isso, a Sesapi, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis (DT) e a Diretoria de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (DUCARA), gestores do HGV e a sociedade civil irão discutir as possibilidades de oferecer esse serviço no Piauí o mais rápido possível.

Sandra Cunha explica que a implantação do tratamento é uma determinação dada pelo Ministério da Saúde, através de portaria publicada em 2009 e, agora, o Piauí está se adequando para o credenciamento do HGV. “Na verdade eram bem maiores as exigências, o governo até que diminuiu muitas delas, mas, mesmo assim temos que estar preparados, desde critérios como hospital habilitado, equipe de cirurgia plástica, ambulatório especializado, salas de cirurgias mais bem equipadas dentro dos ambulatórios e leitos exclusivos”, informou.

Atualmente, no Brasil, os hospitais que fazem esse tipo de procedimento são mantidos com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa, segundo o Ministério da Saúde, é de que mais 30 hospitais e 64 ambulatórios sejam credenciados em todo o País.
 

Por Adrianno Magno