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23 de Março de 2011 | Atualizado em 22 de Dezembro de 2024
Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Piauí bate recorde em doações de órgãos e supera a média nacional
Dados do Ministério da Saúde apontam para novo recorde de doações de órgãos e crescimento de transplantes. Enquanto a média nacional chegou a 13,8%, o Piauí registrou aumento de 22,0% do número de doações nos dois últimos anos.
Dados do Ministério da Saúde apontam para novo recorde de doações de órgãos e crescimento de transplantes e o Piauí foi um dos estados que mais se destacou. Enquanto a média nacional chegou a 13,8%, o Piauí registrou aumento de 22,0% do número de doações nos dois últimos anos.
Somente no ano de 2010 foram registradas 120 doações, possibilitando mais de 200 cirurgias realizadas pela Central de Transplantes do Estado. De acordo com a coordenadora estadual de transplantes, Patrícia Figueiredo, os maiores índices foram nos transplantes de córnea. “Somente no ano passado foram realizados 160 transplantes de córnea, 25% a mais que o ano anterior. Além disso, a transplantação de rins também cresceu. Em 2009 realizamos 31 transplantes, enquanto que em 2010 esse número subiu para 43” afirma.
A coordenadora considera que o trabalho do Sistema Nacional de transplantes foi fundamental para esse crescimento. “Temos uma equipe que faz busca diária nos hospitais públicos e privados da cidade, fazemos contato direto com um possível doador, evitando a abordagem por telefone, o que perderia a sensibilidade da busca”, declara.
Figueiredo ressalta que muitas famílias já estão procurando a Central para comunicar da doação, antes mesmo do paciente vir a óbito. “Ainda existe muita resistência, mas de um modo geral a sociedade está mais sensível para as doações de órgãos, e muitas famílias já procuraram a Central para realizar essas doações”, relata.
Não existe documento oficial que certifique o desejo do cidadão em ser doador de órgãos, por isso a necessidade de avisar a família. “A família é soberana, por isso é importante que em vida a pessoa registre o desejo de ser doador” finaliza Patrícia.
Por Flalrreta Alves