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06 de Outubro de 2011 | Atualizado em 22 de Dezembro de 2024
Por Assessoria de Comunicação SESAPI - secsaudepi@gmail.com
Sesapi reafirma compromisso com segurança e transparência em doações de órgãos
Todos os transplantes realizados no Estado do Piauí, tanto com doador vivo, como cadavérico, são autorizados e fiscalizados pela Central de Transplantes, não existindo possibilidade alguma de tráfico de órgãos
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), através do Hospital Getúlio Vargas e da Central Estadual de Transplantes, vem, por meio desta, esclarecer sobre a procedência das informações veiculadas na reportagem intitulada “Máfia das pensões faz até tráfico de rins”, publicada na edição desta quinta-feira (06) do Jornal Meio Norte.
A coordenadora da Central de Transplantantes, Dra. Patrícia Helena Vidal de Figueirêdo, informa que todos os transplantes realizados no Estado do Piauí, tanto com doador vivo, como cadavérico, são autorizados e fiscalizados pela Central, não existindo possibilidade alguma de tráfico de órgãos.
Comunica, ainda, que, no Piauí, existem três equipes com transplantadores de Rim, devidamente credenciadas pelo Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde, e que somente as mesmas são autorizadas a captar e transplantar órgãos no Estado, nos hospitais seguintes: HGV, Casamater e Santa Maria.
“Nos transplantes com órgãos de doadores cadavéricos, os receptores são determinados através da distribuição feita, exclusivamente, pela Central de Transplantes, por meio do Programa Informatizado de Gerenciamento (SIG), Programa, esse, que é do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério de Saúde”, ressaltou a Dra. Patrícia.
A Sesapi informa, ainda, que nos transplantes com órgãos de doadores vivos relacionados (cônjuge e parentes até 4º grau), os processos passam pela Central de Transplantes e, em seguida, são encaminhadas ao Ministério Público para devida autorização pela Promotora de Defesa da Saúde e, só então, o Centro Transplantador poderá realizar o transplante.
Nos transplantes com órgãos de doadores vivos não relacionados (não aparentados), há a necessidade de uma autorização judicial prévia, para, somente depois, o processo passar pela Central de Transplantes e, em seguida, ser encaminhado ao Ministério Público, para devida autorização pela Promotora de Defesa da Saúde. Somente a partir daí o Centro Transplantador poderá realizar o transplante.