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Técnicos da Vigilância Sanitária do Estado e Laboratório Central (LACEN) que realizam coleta e análise de água tratada dos serviços de hemodiálise no Estado, participam, durante toda esta semana, do curso de capacitação ministrado por técnica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O curso tem como objetivo capacitar os profissionais na área de vigilância sanitária de serviços de diálise, abordando aspectos teóricos e práticos da coleta de água tratada para uso em terapia renal substitutiva, legislação vigente e metodologia oficialmente adotada no Brasil.

O monitoramento da qualidade da água utilizada em processos dialíticos é um dos mecanismos que visam à redução dos riscos a que fica exposto o paciente que se submete a diálise, por isso, ele deve atender alguns procedimentos para a coleta de água. “Ele deve atender aos parâmetros definidos na resolução da ANVISA RDC nº 11 de 13 de março de 2014, que estabelece o regulamento técnico para funcionamento dos serviços de diálise”, disse a responsável pelo setor de produtos não estéreis do Departamento de Microbiologia da Fiocruz, Joana Angélica.

A confiança dos resultados analíticos depende do procedimento adequado de coleta e transporte das amostras, para tanto, é necessário seguir algumas orientações, como por exemplo, o prazo de validade dos frascos utilizados para a coleta das amostras. “O prazo de validade da esterilização desses frascos é de 60 dias. Caso não forem utilizados neste período, eles devem ser devolvidos para uma nova esterilização”, explicou Joana Angélica.

A capacitação acontece no auditório da Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA), nos turnos manhã e tarde. Também participam do curso técnicos dos municípios de Campo Maior, Parnaíba, Bom Jesus, Floriano e Picos.