18 de Dezembro de 2015 | Atualizado em 30 de Junho de 2024
Por Divisa - divisa@saude.pi.gov.br

Vigilância Sanitária mobiliza empresas para o combate do mosquito aedes aegypti

Mutirões tem o objetivo de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti

Vigilância Sanitária mobiliza empresas para o combate do mosquito aedes aegypti

Tendo em vista o aumento de casos notificados de dengue no Piauí, e a repercussão dos casos notificados de bebês diagnosticados com microcefalia no Brasil, considerando a relação já comprovada pelo Ministério da Saúde com o Zika vírus, a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) determinou que as empresas inspecionadas pelo órgão, realizem mutirões de limpeza em seus estabelecimentos, com o objetivo de eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

As empresas terão um prazo de 30 dias para a realização das ações. “Entendemos que as ações de combate ao mosquito devem ser compartilhadas também com as empresas e com a sociedade em geral, tendo em vista a situação que estamos vivenciando no Estado”, alertou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves. 

Caso a determinação da Vigilância Sanitária não seja cumprida pelas empresas, elas poderão ser penalizadas, de acordo com a Lei Federal Nº 6437/77 e Código de Saúde N° 3174/2012 “Nossa intenção não é penalizar, é realizar ações preventivas e educativas como forma de minimizar o risco e vencermos essa batalha contra o mosquito Aedes aegypti”, acrescentou a diretora.

As ações realizadas pelas empresas deverão ser comprovadas através de relatórios, com registros fotográficos das atividades.

Nota Técnica – A Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) elaborou uma nota técnica com orientações para os profissionais das vigilâncias sanitárias municipais de saúde no combate ao mosquito aedes aegipty, vetor do vírus zika e chikungunya.

A Nota esclarece sobre as fiscalizações sanitárias de produtos, o uso de repelentes e inseticidas, bem como ações que devem ser desenvolvidas pelas VISAS, voltadas para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito, como prever o Plano Nacional de Combate a Dengue e o Plano de Contingência da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI), com a participação ativa da população. 

As ações de vigilância sanitária de educações e fiscalização podem contribuir potencialmente na redução dos índices de infestação do vetor.