28 de Janeiro de 2020 | Atualizado em 24 de Novembro de 2024
Por Divisa - divisa@saude.pi.gov.br

Coronavírus: entenda as ações da Anvisa

Saiba, na prática, o que acontece se um navio ou aeronave relatar um caso suspeito a bordo.

Coronavírus: entenda as ações da Anvisa

Com o aparecimento dos casos de doença respiratória causada pelo coronavírus na China, o governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país. 

Confira a seguir o que acontece, na prática, no caso de um navio ou aeronave relatar um caso suspeito a bordo: 

Avião 

  • A aeronave pousa, mas não pode iniciar o desembarque. 
  • A Anvisa aciona os órgãos responsáveis e vai a bordo em conjunto com o serviço médico e a vigilância do município do aeroporto para avaliar o paciente.
  • Se o médico descartar o caso a bordo, o desembarque dos passageiros é liberado.
  • Caso a suspeita seja mantida, o passageiro doente é removido para um hospital de referência local.
  • Todos os demais passageiros seguem para uma entrevista com a vigilância epidemiológica para que possam ser monitorados, caso a suspeita seja confirmada posteriormente. 
  • A Anvisa monitora o trabalho de desinfecção da aeronave, descarte de resíduos e descarte de efluentes. 

Navio 

  • O navio não recebe autorização para operar e ninguém pode desembarcar.
  • A Anvisa e a vigilância epidemiológica sobem a bordo para inspecionar a embarcação e avaliar o paciente.
  • Caso a suspeita seja mantida, o passageiro ou tripulante é removido para um hospital de referência.
  • O navio não recebe a Livre Prática (autorização para operar) e a tripulação e os passageiros ficam impedidos de desembarcar.
  • Se o caso for confirmado, a Anvisa e a vigilância epidemiológica fazem uma avaliação sobre o procedimento com a tripulação e os passageiros que ficaram a bordo.

No caso de navios que já haviam iniciado a operação quando o caso suspeito apareceu, a Anvisa manda suspender a operação do navio e os tripulantes devem ficar a bordo. 

Nesse caso, deve ser investigado se o tripulante suspeito já havia descido do navio para que a vigilância epidemiológica realize a investigação de possíveis contatos. 

Em todas as situações de casos suspeitos encaminhados para o serviço hospitalar, a confirmação ou descarte definitivo da suspeita é feita pelo serviço de saúde e pela vigilância epidemiológica. 

 Fonte: Anvisa