Notícias
13 de Setembro de 2011 | Atualizado em 23 de Novembro de 2024
Por Divisa - divisa@saude.pi.gov.br
Vigilância Sanitária ressalta os benefícios da coleta seletiva do lixo
Tratar o lixo como fonte de energia e recursos é uma boa forma de proteger o meio ambiente e garantir que os recursos naturais sejam preservados, é o que se chama de “desenvolvimento sustentável”.
Algumas medidas como acondicionar o lixo adequadamente em sacos plásticos fechados ou tambores com tampa, evitar queimadas nos quintais e terrenos baldios, não usar as margens de ruas, rios, lagos e estradas como depósito de lixo, ajudam na preservação do meio ambiente. Para isso, é essencial a realização da coleta seletiva de lixo.
Separando papel, plásticos, vidro, metal e restos de comida, a quantidade de lixo nos aterros sanitários diminui consideravelmente. Esses resíduos podem ser vendidos e reciclados. “São medidas simples que qualquer pessoa pode fazer no seu dia-a-dia, e assim, contribui para uma vida mais saudável para todos”, disse a diretora de vigilância sanitária estadual, Tatiana Chaves.
Uma vez não armazenados devidamente, alguns produtos podem causar sérios danos ao meio ambiente e também a saúde humana. As pilhas, lâmpadas fluorescentes e baterias de celulares, por exemplo, contem metais pesados, que jogados nos lixões, contaminam tanto o solo, quanto a água. “Podem causar problemas respiratórios, afetar a visão e até mesmo causar câncer de pele”, alertou a supervisora do controle de serviços e dejetos da DIVISA, Francisca Oliveira.
O lixo exposto a céu aberto tem uma vida longa. Os recipientes de vidro levam o tempo médio de 4 mil anos para decomposição. As embalagens plásticas, 120 anos, e as pontas de cigarro de 1 a 2 anos.
“Hoje as mudanças climáticas ocorrem exatamente em decorrência do descaso que o homem tem com o meio ambiente, onde o consumismo leva a adquirir produtos demais e descarte desses produtos em todos os lugares, sem se preocupar com os recursos naturais”.
Nos hospitais, clínicas, farmácias ou postos de saúde é importante observar se existe lixo exposto nos corredores, enfermarias, salas de vacina, consultórios, entre outros. “É importante que seja feita a segregação corretamente, isto é, colocar os resíduos infectantes (aqueles que contem secreção ou sangue de pacientes), acondicionados em saco branco leitoso, que são contidos em lixeiras com tampas e acionamento por pedal”, explicou a supervisora.
Atualmente existe a Lei Nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde destaca 4 pontos importantes - a responsabilidade compartilhada, coleta seletiva, logística reversa e proibição desses resíduos em lixões, mar, rios, entre outros.