20 de Novembro de 2011 | Atualizado em 30 de Junho de 2024
Por Divisa - divisa@saude.pi.gov.br

Aparelhos de mamografia passarão por controle de qualidade


Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, a Secretaria Estadual da Saúde, através da Diretoria de Vigilância Sanitária do Piauí (DIVISA), vai realizar um treinamento para avaliar o controle de qualidade de mamografias no Estado. Trata-se de uma das ações do pacto pela saúde e do fortalecimento do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama, lançado pela a presidente Dilma Rousseff, em março de 2011.

No primeiro encontro, cerca de 80 pessoas do setor regulado (todos os estabelecimentos que possuem os mamógrafos) e técnicos da Vigilância Sanitária, vão participar de uma palestra sobre a implantação do controle de qualidade em mamografia nos serviços de saúde do Piauí.

Nos dias seguintes, 10 técnicos das vigilâncias estadual e municipal, serão treinados pela enfermeira da Vigilância Sanitária do Maranhão, Diana Paixão, responsável por esse serviço. “A partir desse treinamento, esses profissionais vão pessoalmente as clínicas e hospitais de Teresina que possuem mamógrafos para fazer o controle de qualidade dos aparelhos”, explicou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.

Atualmente, o Piauí possui cerca de 40 aparelhos de mamógrafos, entre públicos e particulares. “Esse controle é para verificar o funcionamento desses aparelhos, se eles estão regulados, em bom estado de uso e ainda se os exames de mamografia estão realmente garantido as usuárias um diagnóstico preciso”, acrescentou a diretora.

A idéia é implantar posteriormente o controle de qualidade de mamografias em todo o Estado.

Estatísticas do câncer – A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima mais de um milhão de casos novos de câncer de mama por ano em todo o mundo. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há aproximadamente 49 mil casos e cerca de 10 mil óbitos por ano – uma taxa bruta de 11,4 óbitos para cada 100 mil mulheres.

O Ministério da Saúde recomenda o rastreamento do câncer de mama por meio de mamografia realizada a cada dois anos nas mulheres de 50 a 69 anos, faixa etária adotada em todos os países que mantêm programa de rastreamento organizado, como recomenda a OMS.

O câncer de mama constitui-se na primeira causa de morte dentre as neoplasias em mulheres e tanto a incidência como a mortalidade têm aumentado. A detecção precoce é fundamental no controle do câncer, proporcionando a redução das internações e da mortalidade.

Com Informações do MS