28 de Novembro de 2011 | Atualizado em 23 de Novembro de 2024
Por Divisa - divisa@saude.pi.gov.br

Vigilância Sanitária ministrará palestra para permissionários da CEAPI

A Diretoria de Vigilância Sanitária do Piauí (DIVISA) vai ministrar nesta quarta-feira (29), uma palestra para os permissionários da Central de Abastecimento do Piauí (CEAPI). O assunto trata sobre a exposição e o consumo de frutas e verduras com resíduos de agrotóxicos e os prejuízos causados para a saúde humana. A palestra acontece às 9h, no auditório da CEAPI.

O rigor da lei no controle da comercialização de produtos alimentícios tem como objetivo a proteção do consumidor, impondo regras para também assegurar a informação de como o alimento foi produzido, sua composição e eventuais riscos a saúde. O assunto é foco de preocupação do Ministério Público, que vem efetivando ações para fiscalizar, orientar e coibir, entre outras práticas, o uso indiscriminado de agrotóxicos.

De acordo com os conhecimentos científicos atuais, a ingestão da quantidade de agrotóxicos dentro dos valores diários aceitáveis (IDA) não há nenhum dano à saúde humana, caso contrário, as consequências poderão variar desde sintomas como dores de cabeça, alergia e coceiras, até distúrbios do sistema nervoso central ou câncer, nos casos mais graves de exposição, como é o caso dos trabalhadores rurais.

“O ideal é que as pessoas consumam alimentos orgânicos, pois são isentos de agrotóxicos e assim não causa nenhum dano à saúde e também não danifica o meio ambiente”, alertou a diretora Tatiana Chaves.

Toda semana, uma equipe da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado, composta por 5 técnicos devidamente treinados, fazem a coleta de pelo menos 4 alimentos nos supermercados da capital (arroz, banana, chuchu, batata, cebola, cenoura, feijão, laranja, maçã, morango, entre outros). Essa é uma ação desenvolvida pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), em parceria com as vigilâncias sanitárias estaduais. “O nosso principal objetivo é minimizar os riscos da população com os agrotóxicos”, disse a diretora da Divisa, Tatiana Chaves. 

O PARA foi iniciado em 2001 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o objetivo de avaliar continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura que chegam à mesa do consumidor, fortalecendo a capacidade do Governo em atender a segurança alimentar e evitando assim, possíveis agravos à saúde da população. 

A Anvisa coordena o Programa em conjunto com as Coordenações de Vigilância Sanitária dos estados da Federação envolvidos no PARA, os quais vêm realizando os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados para posterior envio aos laboratórios.