27 de Outubro de 2022 | Atualizado em 30 de Junho de 2024
Por Divisa - divisa@saude.pi.gov.br

Anvisa capacita técnicos da DIVISA sobre procedimentos de Medicina Hiperbárica

O treinamento terá foco na aplicabilidade da Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC Nº 63/2011, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde, junto aos estabelecimentos de oxigenoterapia hiperbárica (OHB) para fins medicinais.

A Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) recebeu nesta terça-feira (25), a visita de um técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que veio a Teresina para realizar um treinamento com os profissionais do órgão, com intuito de aprimorar seus conhecimentos a respeito dos procedimentos da Medicina Hiperbárica nos serviços de saúde do Estado. O treinamento terá foco na aplicabilidade da Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA - RDC Nº 63/2011, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde, junto aos estabelecimentos de oxigenoterapia hiperbárica (OHB) para fins medicinais.

No Piauí, as primeiras clínicas privadas que oferecem o tratamento de medica hiperbárica estão se instalando na capital, incorporando novos empreendimentos sujeitos ao controle sanitário e que exige ação conjunta dos entes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) com foco na harmonização dos procedimentos de inspeção sanitária.

Nesse sentido, o técnico da Gerência de Regulamentação e Controle Sanitário em Serviços de Saúde (GRECS) e Gerência Geral de Tecnologia em Serviço de Saúde (GGTES) da ANVISA, realizará ainda nesta quarta-feira (26), juntamente com a equipe da DIVISA, inspeções em serviços de medicina hiperbárica em Teresina. 
“Durante as inspeções serão solicitados documentos, realizadas entrevistas e verificado a condução dos procedimentos que estão sendo realizados para essa modalidade, a fim de proporcionar uma maior segurança daqueles pacientes que utilizarem este tipo de serviço”, destacou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), “a oxigenoterapia hiperbárica é uma modalidade terapêutica, na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica. Ela provoca um aumento na quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, na ordem de 20 vezes o volume que circula em indivíduos que estão respirando ar ao nível do mar”. 

Ainda segundo a SBMH “nestas condições, o oxigênio produzirá uma série de efeitos de interesse terapêutico, tais como: combate infecções bacterianas e por fungos, compensa a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou destruição dos mesmos, como acontece em casos de esmagamentos e amputações de braços e pernas, normalizando a cicatrização de feridas crônicas e agudas; neutraliza substâncias tóxicas e toxinas, potencializa a ação de alguns antibióticos, tornando-os mais eficientes no combate às infecções e ativa células relacionadas com a cicatrização de feridas complexas”.

O serviço de medicina hiperbárica utiliza um equipamento especifico com registro na Anvisa, que podem permitir até mais de 10 pacientes por vez. “São dois tipos de câmaras hiperbáricas. A multipaciente, de grande porte, que comporta mais de um paciente simultaneamente e a monopaciente, com tamanho menor, que comporta apenas um paciente por vez”, explicou o técnico da Anvisa, Marcelo Cavalcante.

Os tratamentos com essa modalidade só podem ser realizados por profissionais especializados na área de medicina hiperbárica. “Dentro dos serviços existem profissionais especializados em medicina hiperbárica (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem), todos com cursos específicos na área, com intuito de tratar pacientes nas mais diversas comorbidades”, concluiu Marcelo Cavalcante.

Quer conhecer mais sobre Medicina Hiperbárica? Acesse o site da Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) www.sbmh.com.br

Com informações da SBMH